Quando aquietamos nossa mente, corpo e coração, passamos a experimentar uma identificação crescente com a nossa consciência. Ao estabelecermos uma relação consciente com nossa atenção, emoções e pensamentos, saímos da impulsividade e do piloto automático para a liberdade e para a escolha consciente.
O desafio é lembrar, momento a momento, que podemos viver estabelecidos na nossa totalidade, ou seja, no corpo, mente e consciência. A liberdade vem da capacidade de observar as nossas reações a tudo que experimentamos, sejam experiências boas, más ou neutras. Ela não é alcançada com coisas ou com uma situação específica; ela é um estado mental que vem junto com a ampliação do espaço no qual percebemos e experimentamos a tudo.
Não é que vamos nos livrar completamente das experiências negativas da vida, mas elas perdem força, pois passam a ser vivenciadas num espaço muito maior, na nossa totalidade. Quando percebemos a unidade entre corpo, mente e consciência, descobrimos também que a paz e a alegria são condições naturais de uma mente treinada e que, em grande parte, independem das condições externas.
Nós não somos as circunstâncias, nós somos a consciência das circunstâncias.